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Foi no sábado, algures a meio da tarde. Nas primeiras páginas da cena 2 tentávamos encontrar as nuances de um (re)lançamento da acção em que se pressente já o assombramento da violência verbal e física que se vai manifestar. Pedi à Sofia e ao Ricardo que repetissem essas primeiras páginas (oito ou nove). Eis senão quando, chegados ao final do fragmento, ambos continuam a ler sem pausa, sem hesitação... até ao final da cena, 30 páginas mais à frente.
Num certo sentido, com todas as suas hesitações e imprecisões, este foi um daqueles momentos que eu gostaria que fosse possível integrar na representação — Ruth e Nick assombrando as vozes e os gestos dos actores. Um filme de vampiros em registo estritamente realista. Aliás, teatral.