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Vale a pena sublinhar o curioso contraste: a música de Sondheim conduz-nos de artifício em artifício até à instalação de um clima de verdadeira tragédia (e, com todas as suas ironias, a encenação do João está imbuída de um metódico negrume); no caso dos diálogos de Mamet, a "banalidade" das suas referências vai-se adensando numa teia que, em última instância, possui uma musicalidade própria. Estamos à procura da pauta afectiva e sonora dessa musicalidade. A Sofia e o Ricardo também cantam.