De onde vêm Ruth e Nick?
De forma mais banal, ou melhor, mais básica: aquela estadia na cabana corresponde a um fim de semana "ligeiro", de dois jovens adultos numa relação transitória, ou é algo que transporta a memória de um tempo vivido em comum?
Podemos até quantificar. Encontram-se há algumas semanas? Estão juntos há, digamos..., seis meses? Partilham uma casa há um ano? E, dramaticamente, o que é um ano, 12 meses, 365 dias? Será essa a métrica "obrigatória" da primeira crise?
O problema do tempo instala-se, não como um mero detalhe de sinopse ("o que aconteceu antes disto?"), mas sim como um drama interno do próprio labor teatral. Daí a necessidade de um nova palavra — não só o tempo, mas a duração.
(Gosto, em particular, da palavra francesa para o dizer: durée. La durée).
De forma mais banal, ou melhor, mais básica: aquela estadia na cabana corresponde a um fim de semana "ligeiro", de dois jovens adultos numa relação transitória, ou é algo que transporta a memória de um tempo vivido em comum?
Podemos até quantificar. Encontram-se há algumas semanas? Estão juntos há, digamos..., seis meses? Partilham uma casa há um ano? E, dramaticamente, o que é um ano, 12 meses, 365 dias? Será essa a métrica "obrigatória" da primeira crise?
O problema do tempo instala-se, não como um mero detalhe de sinopse ("o que aconteceu antes disto?"), mas sim como um drama interno do próprio labor teatral. Daí a necessidade de um nova palavra — não só o tempo, mas a duração.
(Gosto, em particular, da palavra francesa para o dizer: durée. La durée).